segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Produtividade

Pois bem, queria falar deste assunto há já bastante tempo, mas com o tempo todo contadinho para as minhas tarefas obrigatórias, tem-me sido impossível escrever.

É uma realidade que o desemprego no nosso país tem vindo a aumentar, a "olhos vistos". De facto, neste momento muita pouca gente tem o seu posto assegurado. Mesmo os que são efectivos, por vezes, vêm o seu posto de trabalho fugir-lhes com uma facilidade nunca antes vista.

Aqui há uns meses, vieram dizer que o índice de produtividade do nosso país que tinha aumentado, mesmo estando a atravessar esta "crise" actual (para mim não é crise nenhuma, como volto a repetir vezes sem conta, mas pronto).

E agora vamos pensar um pouco e descobrir o porquê da produtividade ter aumentado... Deixem-me ver.. Se somarmos um mais um.. É claro que vai ser igual a 2! Então porquê?

Pois vai a resposta. Os portugueses são um bocado moles.. Molengas.. Perguiçosos.. Os nossos gestores chegam as 11h/ 12h ao trabalho, os empregados ao verem esta situação também não estão para se esforçar. E depois afirmam "Pois! Mas nem o meu patrão dá o exemplo, como querem que eu trabalhe?". E riam-se, e brincavam e gozavam. Pois é. Esta era a situação aqui há uns anos atrás. E depois apareciam os sindicatos e acabavam com todo o resto!

Hoje em dia, os empregados, com esta situação de possível desemprego, "piam fino" e trabalham. Claro, com medo de perder o posto, até fazem horas extra se for preciso! É preciso trabalhar!

Esta é a conclusão mais óbvia que eu vejo desta situação. Os portugueses deixam sempre chegar tudo à última. Aqui há uns anos, que havia trabalho para "todos" e quem mandava era o poder sindical, os empregados queriam lá saber! Picavam o ponto e acabou. Fala com o colega do lado, faz um bocado mais de "ronha" porque dormiu mal de noite, etc... Sabiam que se houvessem problemas atiravam à cara do patrão que ele também não era exemplo para ninguém e iam fazer um choradinho ao sindicato. A situação ficava resolvida.

Actualmente é diferente. "Epah... hoje vou dormir cedo, não posso faltar ao trabalho... Fogo que aquilo anda renhido.. O patrão só fala em despedimentos e eu fico com medo de ser o próximo..."

Fácil não acham?? As pessoas dão o couro e o cabedal para trabalhar e não perder o posto.

Penso que fui explícita. Se tiverem mais alguma teoria, agradeço que escrevam. É sempre bom conhecer várias perspectivas da mesma situação.

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Parabéns

Hoje a minha irmã faz anos.

=)

Muitos parabéns =)

segunda-feira, 12 de outubro de 2009

Felicidade

Bem,

A vida dá voltas e voltas, que nós nunca imaginamos que elas acontecem. Ainda ontem pensava uma coisa, hoje penso de forma totalmente diferente.

É espantoso como as pessoas nos enganam. Por vezes não nos enganam. Nós é que não queremos ver. E pensamos "tudo vai mudar e no futuro tudo vai ser diferente". Mas não.

Acho que assim que tomamos uma posição, devemos seguir o resto da vida com ela. E se estamos errados, aí pedir desculpa e tomar outro rumo.

Sejamos felizes. É difícil ser feliz no nosso mundo completamente consumista e que vive de aparências. Só querem marcas, marcas e não ligam ao conteúdo. As pessoas também acabam por ser assim umas para as outras. Se há um homem lindo de morrer, todas o querem, mesmo que seja um homem "sem cérebro" e sem vontade própria. Mas as pessoas são capazes de suportar coisas, só para mostrarem e dizerem que têm um homem "bonito".

Tive a oportunidade de ler alguns autores sobre o consumo moderno, ou melhor, hipermoderno. De acordo com Lipovetsky, o consumo hoje em dia é maioritariamente hedonista (Felicidade Paradoxal). Ou seja, eu compro apenas para meu bel-prazer. Eu continuo a achar que o consumo é cada vez mais, como hei-de dizer, eu compro para mostrar ao meu vizinho que consigo comprar. Porque é que eu compro Audi? Há muita gente que compra Audi, mesmo que esteja podre, apenas para dizer "eu tenho um Audi". E isto é o seu bel-prazer?

Peço desculpa se estou a ser ignorante ou se me está a falhar algum detalhe, mas se souberem qual, podem me corrigir para aprender algo mais.

Gosto de aprender, gosto de estar em harmonia com o que se passa actualmente. Mas isso é felicidade? Talvez sim, talvez não. Fartei-me de pensar em Futuro, agora vamos disfrutar o presente e o amanhã que apareça.

Enquanto pensei em Futuro fui infeliz.

Quero ser feliz.

Quero pensar no presente.

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

De volta

E com tudo isto, já recomeçaram as aulas.

Lisboa fica completamente diferente. Quem está em Lisboa durante o mês de Agosto e vê esta multidão crescente em Setembro, parece que estamos noutra "província" completamente diferente.

Silêncio, não há trânsito, não vemos pessoas a correr, todas apressadas, não há enchentes nos transportes, não há filas, nada. Agosto é um mês óptimo para se viver em Lisboa. E não percebo porque é que as pessoas insistem em tirar férias neste mês.

Claro! Se não tirassem férias e não fugissem de Lisboa em Agosto, este seria um mês igual a todos os outros passados, sem harmonia, sem paz, sem confusão, sem barulho, sem cansaço (ou como dizem todos os citadinos e "modernos", sem Stress querido!).

Lisboa vive dos estudantes. O que era de Lisboa sem as Universidades? Pois!

Jovens à procura de novas oportunidades e de um futuro brilhante. Esta frase parece cada vez mais inútil! Com o evoluir dos tempos e com a implementação do processo de Bolonha, há cada vez mais jovens a estudar até mais tarde. Será isso realmente bom? É sim. Mas a partir de agora vamos ver toda a gente a exigir que lhe chamem de Mestre.

Portugal vai passar do país dos doutores para ser o país dos Mestres.

Será bom?? Ou mau?

Muito sinceramente, não posso dizer nem sim nem não. Só daqui a 3/4 anos é que vamos poder afirmar algo quanto a esta situação. E eu, continuo a contribuir para esta cadeia. Também espero ser Mestre daqui a um ano.